Não me leve tão a sério boneca. Às vezes quando
te vejo parada na porta me esperando. Não sei se corro e entro ou se paro e
escrevo mais um daqueles textos neurótico sobre partidas e paixões interrompidas.
Mas se eu entrar e pular em você, com toda certeza chegaremos lá. Então não se
preocupe docinho, não precisaremos falar com ninguém se você não quiser. Caso
você resolva fechá-la para nunca mais abrir, juro que vou bater até derrubar.
Vamos nos divertir com a porta caída no chão. Madeira estirada, vencida. Não se
tranca o amor. Pra você guardei o meu melhor. Não se assuste que não faltará
espaço, não tinha tanta coisa assim. Reciclei-me e agora morro de medo brincando
de paixão. Se eu perco o senso do ridículo caio atirando, pois é assim que sou. Me mato por querer
no meio de tanta perdição.
Diabos, é para ela sim.