quarta-feira, 29 de julho de 2009

Não é para ninguém.Tsc...


Não me leve tão a sério boneca. Às vezes quando te vejo parada na porta me esperando. Não sei se corro e entro ou se paro e escrevo mais um daqueles textos neurótico sobre partidas e paixões interrompidas. Mas se eu entrar e pular em você, com toda certeza chegaremos lá. Então não se preocupe docinho, não precisaremos falar com ninguém se você não quiser. Caso você resolva fechá-la para nunca mais abrir, juro que vou bater até derrubar. Vamos nos divertir com a porta caída no chão. Madeira estirada, vencida. Não se tranca o amor. Pra você guardei o meu melhor. Não se assuste que não faltará espaço, não tinha tanta coisa assim. Reciclei-me e agora morro de medo brincando de paixão. Se eu perco o senso do ridículo caio atirando, pois é assim que sou. Me mato por querer no meio de tanta perdição.


Diabos, é para ela sim.




sexta-feira, 24 de julho de 2009

Um pequeno passo para Hank Moody e um grande retrocesso para a Humanidade.


Tenho aquela terrível sensação de ter chegado ao pico mais alto do Everest. Cravei a minha bandeira suja de escritor pirata por lá. Mas estou tão alto e afastado que ninguém a viu tremular, como majestosamente fez a bandeira americana na lua. Todos acreditam que o homem pisou lá, mas ninguém acredita que todas as noites ela vem me dizer oi na janela. Até a lua precisa fugir às vezes, conversar com alguém e beber um café. Talvez ela só queira que eu tire aquela maldita bandeira das suas costas, será que o monte Evereste queixa-se da minha também? Pelo menos a bandeira dos astronautas não era encardida. Sensação densa de fuga impossível. Todos podem lhe ver partindo desesperado, mas não se interessam pelos motivos e por nada que supostamente possa estar cravado nas suas costas. Mesmo que ela tremule de forma infame. Até tu, Brutus? Até Tu, Neil Armstrong? Até tu, Hank Moody? 

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Resmungos de um velhote sacana.


Eu tenho a sorte de escrever para viver, mas a verdade é que vivo para escrever e nenhuma buceta no mundo me dá tanta satisfação quanto as minhas palavras metralhadas ao vento. Atiro já tentando alcança-las novamente, não gosto de perdê-las de vista. Meu norte está ali, todo santo dia a me esperar. Tenho todas as chaves para domá-las como bem entender e a dor me ajuda com o resto. É um milagre que eu ainda percorra esse caminho, mas não posso fingir que não vejo as razões sinalizadas em neon pelos becos escuros. Lucidez, oscilação e o tempo pregando peças (o tempo todo?). Páginas e mais páginas em confissão no lixo. Abre-se a verdade numa loucura plena, num ponto de vista curioso, de quem revira a merda humana tentando desvendar tudo que é podre, procurando algum sentido. Mesmo fedendo e como fede... 

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Hanker (jogo)


Nesse jogo divertidamente tosco ajude-me a fugir das mulheres, tragos e de qualquer farra libidinosa que me impeça de escrever e assim conquistar novamente o coração de Karen. 


(clique no link, seu idiota) Showtime - Californication Hanker