sexta-feira, 24 de julho de 2009

Um pequeno passo para Hank Moody e um grande retrocesso para a Humanidade.


Tenho aquela terrível sensação de ter chegado ao pico mais alto do Everest. Cravei a minha bandeira suja de escritor pirata por lá. Mas estou tão alto e afastado que ninguém a viu tremular, como majestosamente fez a bandeira americana na lua. Todos acreditam que o homem pisou lá, mas ninguém acredita que todas as noites ela vem me dizer oi na janela. Até a lua precisa fugir às vezes, conversar com alguém e beber um café. Talvez ela só queira que eu tire aquela maldita bandeira das suas costas, será que o monte Evereste queixa-se da minha também? Pelo menos a bandeira dos astronautas não era encardida. Sensação densa de fuga impossível. Todos podem lhe ver partindo desesperado, mas não se interessam pelos motivos e por nada que supostamente possa estar cravado nas suas costas. Mesmo que ela tremule de forma infame. Até tu, Brutus? Até Tu, Neil Armstrong? Até tu, Hank Moody? 

Um comentário:

Kari disse...

"Talvez até a lua precise fugir às vezes, conversar com alguém, beber um café."

Talvez a lua tenha um nome...